O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a saída do deputado Chiquinho Brazão, do Rio de Janeiro, da prisão para realizar um exame cardíaco. A autorização foi dada na quinta-feira, dia 2. Brazão, que está na Penitenciária Estadual de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, é acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.
Para o exame, o deputado deverá escolher um cardiologista. A defesa de Brazão deve informar à Justiça a data, horário e local do exame com cinco dias de antecedência, permitindo que a escolta da Polícia Federal seja organizada adequadamente.
Recentemente, a defesa solicitou a prisão domiciliar de Chiquinho Brazão, mas essa solicitação foi contestada pela Procuradoria-Geral da República. Juntamente com seu irmão Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho enfrenta uma ação penal no Supremo Tribunal Federal devido ao seu foro privilegiado.
Na Câmara dos Deputados, um processo para cassar o mandato de Chiquinho já recebeu parecer favorável do Conselho de Ética e está aguardando votação no plenário. Além disso, os ex-sargentos da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, já foram julgados e condenados pelos assassinatos da vereadora Marielle e de Anderson Gomes.
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